quarta-feira, 28 de agosto de 2013

La Tête aux Vents

La Tête aux Vents


Ultrapassando este último obstáculo, apenas nos separarão das emoções da meta, cerca de 11 quilómetros, praticamente sempre a descer. Passaremos por La Flégère e por La Floria até alcançar a meta na praça principal de Chamonix. 


Vallorcine

Vallorcine

Antes de chegar a Vallorcine, atravessaremos novamente uma fronteira, desta vez deixando a Suiça e regressando a França. Vallorcine está situada a 1.260m de altitude e lá chegaremos com 149 quilómetros percorridos. Após Vallorcine, encontra-se a última grande subida, até à altitude de 2.130m, no topo de La Tête aux Vents. O fim aproxima-se rapidamente, mas apenas neste relato. Na prova, prevêem-se grandes dificuldades nesta última ascensão. 

 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Trient

Trient

De Portalo, desceremos até Trient, perdendo mais de 700 m de altitude, passando La Giète e o Col de la Forclaz. Em Trient, nova barreira horária de 37 horas e 15 minutos. De seguida, nova ascenção até Catogne, em que em 4 quilómetros subiremos mais de 700 m de desnível. Vencendo Catogne, nova descida em direcção a Vallorcine.

Catogne


Bovine

Após Champex-Lac surgem cerca de 7 quilómetros com pouco desnível até ao início da subida para Bovine, com um ganho de 600 m de desnível em apenas 4 quilómetros. Após Bovine a subida continua por mais 1 quilómetro até atingir Portalo, a 2049 m de altitude.


domingo, 25 de agosto de 2013

Semana de treinos, 19 a 25 de Agosto

Costa perto de Salir do Porto

2ªf - Descanso
3ªf – Treino lento, de 60’, de exploração e descoberta de novos sítios para treinar.
4ªf – Treino lento, de 70’, com continuação de exploração de locais de treino.
5ªf – Dia de 15 repetições de 1’. Alguma dificuldade inicial em imprimir velocidade, mas a melhorar com o decorrer do treino.
6ªf – Descanso
Sábado – Treino lento de 45’, seguido de alguns exercícios dedicados aos gémeos.
Domingo – Treino de 15 quilómetros, novamente na tentativa de descoberta de trilhos. Aproveitei para realizar o teste com a mochila cheia com o equipamento a transportar no UTMB. A diferença é significativa, pois levarei cerca de 5 kgs às costas.

Champex-Lac

Praz de Fort

Passando a Crête de Saleina, continuamos a descer até Issert, passando primeiro por Praz de Fort. Issert, situa-se a 1.080 m de altitude e é a partir desta localidade que fazemos nova inflexão, ascendendo até outro dos pontos principais da prova: Champex-Lac.


Issert

Champex-Lac é uma povoação turística, situada a 1.500 m de altitude e que desfruta de um magnífico lago. Chegaremos com 122 quilómetros percorridos e um desnível positivo acumulado de 6.900 m. Champex-Lac tem nova barreira horária, 32 horas e 15 minutos de prova.


Champex-Lac

La Fouly

Crête de Saleina

Saindo de La Fouly, continuamos a descida até à Crête de Saleina. Serão cerca de 7 quilómetros, praticamente sempre a descer, passando dos 1.600 m para os 1.300 m de altitude. Em La Fouly, há mais uma barreira horária, tendo que os atletas passarem abaixo das 28 horas e 15 minutos. 


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Grand Col Ferret

Grand Col Ferret

Saindo do Refuge Elena, continuamos a subida, subida esta que nos leva ao ponto mais alto da prova, o Grand Col Ferret, fronteira italo-suiça. O Grand Col Ferret situa-se a 2.537 m de altitude e para alcançá-lo temos uma subida, desde o Refuge Elena, de cerca de 500 metros de desnível em apenas 2 quilómetros. Chegaremos já com 99 quilómetros e mais de 6.200m de desnível positivo acumulado. A entrada na Suiça significa a mais longa descida desta prova, uma descida quase contínua até Issert, que se situa apenas a 1.100 m de altitude. Mas antes ainda passamos por La Peule e La Fouly.  

La Fouly


Refuge Bonatti

Refuge Bonatti
Uma vez que estamos em altitude, os pontos de abastecimento situam-se nos refúgios existentes, pelo que saindo do Refuge Bertone, deslocamo-nos até até ao Refuge Bonatti, que deve o seu nome a Walter Bonatti, um exímio alpinista, que entre outros feitos, abriu uma nova via de ascenção ao Cervino/Matterhorn, ainda hoje com o seu nome. Após a passagem no Refuge Bonatti, dirigimo-nos a Arnuva, descendo até aos 1.770 m de altitude. 

Arnuva

Saindo de Arnuva, nova subida até ao Refuge Elena, acima dos 2.000 m de altitude.

Refuge Elena


Refuge Bertone

Refuge Bertone

Saindo de Courmayeur espera-nos uma subida acentuada até ao Refúgio Bertone, que se encontra a cerca de 2.000 m de altitude. Em apenas 4 quilómetros ganharemos 800 metros  (desnível médio positivo de 20%). Após o Refúgio Bertone, entraremos numa zona de planalto que nos levará, numa primeira fase, a Armina.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Semana de treinos, 12 a 18 de Agosto

Corta mato do Jamor

2ªf – Dia de descanso. Primeiro descanso após cerca de 40 sessões de treino contínuas. Início oficial do período de descompressão.
3ªf – Treino de 10 repetições de 1’. Ainda senti os pés, mas a situação melhorou bastante.
4ªf - Treino de 90’, com os primeiros 55’ a um ritmo lento e os restantes 35’ a um ritmo mais forte.
5ªf - Treino de 70’ a um ritmo muito relaxado.
6ªf – Dia de descanso forçado, sem tempo para treinar.
Sábado - Treino na serra de Sintra, cerca de 20 quilómetros, com 800 m de desnível positivo. Ritmo lento.
Domingo – Dia de descanso de corrida, mas muito reforço muscular forçado.  

Courmayeur

Courmayeur
Vencendo a Arête du Mont-Favre, espera-nos uma longa descida de cerca de 9 quilómetros, com a perda de mais de 1.200 m de altitude, chegando a Courmayeur.
Courmayeur, capital do Vale de Aosta, com menos de 3.000 habitantes, é o outro grande centro do turismo à volta do Monte Branco (juntamente com Chamonix). Nesta povoação, atingimos um ponto muito importante no percurso, onde poderemos deixar uma mochila com material que eventualmente seja necessário. É, também, o ponto de partida da prova com menor dimensão, a CCC (Courmayeur, Champex, Chamonix), que tem a distância aproximada de 100 quilómetros e um desnível positivo de 6.000m. Courmayeur e Chamonix estão ligadas através do Túnel do Monte Branco, com uma extensão de apenas 11,6 quilómetros, no entanto, já chegaremos à capital do Vale de Aosta com 77 quilómetros cumpridos.

Courmayeur



Semana de treinos, 5 a 11 de Agosto

Vista da Serra de Sintra

2ªf - Treino lento de recuperação de 70’.
3ªf - Dia de bidiário, com treino lento de 50’ da parte da manhã e 10 rampas de 200 metros, da parte da tarde. Comecei com alguma dificuldade nas primeiras 2 repetições, mas rapidamente comecei a subir mais rapidamente, acabando na última repetição com o melhor tempo.
4ªf - Treino de ritmo de 90’, com uma média agradável.
5ªf - Treino de 5 repetições de 10’ na mata. Novamente, alguma dificuldade na primeira repetição. As segunda, terceira e quarta estabilizaram dentro do ritmo habitual. Uma vez mais, a quinta e última foi a repetição mais rápida.
6ªf - Dia de bidiário, com treino lento matinal de 50’ e treino de 70’ rolantes da parte da tarde.
Sábado - Treino na serra de Sintra, bem acompanhado pelo Francisco Monte, de 30 quilómetros. Treino realizado com muito calor.
Domingo - Muito reticente, devido a várias feridas na planta dos pés, iniciei o treino de domingo, novamente na serra de Sintra. Desde a primeira passada, as dores eram bastante grandes, mas tentei fazer o maior número de quilómetros possível. Novamente o calor fez-se sentir e transformou o treino, juntamente com as dores, num verdadeiro sacrifício. Acabaram por ser apenas 35 quilómetros. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Semana de treinos, 29 de Julho a 4 de Agosto

Parque do Calhau - Monsanto

2ªf - Treino lento de recuperação de 70’.
3ªf - Dia de bidiário, com treino lento de 50’ da parte da manhã e 10 rampas de 500 metros, da parte da tarde. O treino da tarde foi duro, embora tenha sido bastante consistente.
4ªf - Treino progressivo de 90’, com os 20‘ finais bastante intensos.
5ªf - Treino de 85’, sendo os primeiros 55’ com um ritmo vivo e os restantes 30’, bastante mais lentos.
6ªf - Treino de 5 repetições de 8’ na mata. Ritmo sempre a melhorar até à 4ª repetição, tendo feito a 5ª ao mesmo ritmo da 3ª. Após o treino, bastante exigente, uma caminhada pelos bairros históricos de Lisboa, com cerca de 12 quilómetros.
Sábado - Treino com pouco tempo de recuperação (6 horas após o final da caminhada) de 43 quilómetros. Partida e chegada no Jamor, mas com a maioria do treino a desenrolar-se no Monsanto. À tarde, viagem até Óbidos, para colaborar na organização do TNLO. Noite longa, sem dormir, até à chegada a casa, por volta das 9h30 da manhã.
Domingo - Treino realizado da parte da tarde, no Monsanto, com a distância de 30 quilómetros. Senti-me melhor do que no treino da véspera, onde o cansaço se fez notar, tendo acabado forte nos últimos 10 quilómetros.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Arête du Mont-Favre

Arête du Mont-Favre
Após uma longa interrupção, retomo a descrição do percurso do UTMB. No último post, tinha atingido a fronteira franco-italiana no Col de la Seigne. Após a transposição deste difícil obstáculo, temos um a longa descida até ao lago Combal, onde existe uma nova barreira horária a transpor, 7h45 de sábado, dia 31 de Agosto. O lago está a uma altitude próxima aos 2.000 m.

De seguida, nova ascensão até aos 2.435 m de altitude, até à Arête du Mont-Favre.